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Juventude globalizada

 

Hoje em dia todo o mundo fala da Globalização, mesmo que não tenham um conceito complexo desta. Todos veem o lado positivo do fenômeno, sem darem conta da degradação cultural no dia-a-dia, começando por nós jovens.

 

A globalização, num conceito minimamente resumido, é sinónimo de conecção /ligação das várias partes do mundo a nível social, cultural, económico e político. No nosso país, na nossa Ubiratã vemos os efeitos da globalização, sobretudo nos jovens, o que explícito, principalmente, no modo, de vestir e agir.

 

Os meios de comunicação como DVD, TV e principalmente a INTERNET põem os jovens em contato com outras culturas e eles cabem por aculturar aquilo que veem e ouvem. Isto é demonstrado, por exemplo, nos estilos e costumes liberais que muitos adaptaram.

 

Os pais, ocupados em trabalhar para manter o bem-estar da família, deixam os filhos entregues a si mesmos e ainda lhes dão pouca atenção, o que tende a gerar muitos problemas. Aí a personalidade dos jovens, hoje em dia, acaba por ser formada, principalmente, pelos meios de comunicação, que funcionam como os seus educadores.

 

Com isto os jovens acabam por perder a sua própria cultura, e aspectos importantes dessa cultura que os mais velhos tanto preservaram, como certos valores. Por isto não é exagero afirmar que a nossa cultura, com as suas características únicas, está em vias de extinção.

 

Os mais novos já nascem com uma nova cultura: a da sabedoria precoce de coisas não que deveriam ser permitidas às crianças. Assim, mudam os tempos e o comportamento de crianças e jovens também.

 

Opiniões públicas

“Vejo que no texto descrito acima  tem tudo haver com a grande rede de informação e tecnologia que temos a disposição.  Jovens mudados pelo fenômeno da Rede Mundial de Computadores e o acesso fácil a informação.”  Roberto Davi Costa, 34 anos, formado em Direito natural de Itajaí e agora reside em Ubiratã. 

 

“ Apesar de  eu ser mãe de uma criança ainda pequena  já percebo que não só os jovens mas ate os pequenos  dessa  geração  vem se perdendo em meio a tecnologia e assim ,o diálogo familiar acaba se tornando cada vez mais difícil.” Jamila Possidônio Galindo,  22 anos, mãe e também secretaria da empresa Madeira Velha Móveis Rústicos em Ubiratã.