
Referência no cooperativismo de crédito, a Credicoamo fortalece o produtor do Paraná e outros estados com soluções financeiras alinhadas às necessidades do setor
Com 36 anos de trajetória, a Credicoamo se consolida como um dos principais pilares do cooperativismo de crédito no Paraná e no Brasil. Nascida do espírito visionário de 29 agricultores cooperados da Coamo, a cooperativa de crédito é hoje símbolo de solidez, inovação e compromisso com o desenvolvimento, contando com mais de 28,5 mil associados e 51 agências espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Criada em 17 de novembro de 1989, em Campo Mourão (PR), a Credicoamo surgiu para suprir uma demanda concreta dos produtores: ter uma instituição financeira voltada à realidade do campo. Desde então, cresceu em sinergia com a Coamo Agroindustrial Cooperativa, funcionando como seu braço financeiro – mas com identidade própria e atuação singular.
“A Credicoamo representa um apoio financeiro fundamental para o desenvolvimento dos associados. Esse apoio, através de diversas linhas de crédito rural e capital de giro, tem sido um diferencial para nossos cooperados”, destaca José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da cooperativa.
Apesar de adversidades como pandemias, quebras de safra e instabilidades econômicas, a Credicoamo seguiu em rota de crescimento. Só em 2024, registrou R$ 2,9 bilhões em financiamentos, R$ 231 milhões em sobras distribuídas e atingiu um patrimônio líquido de R$ 1,5 bilhão. Com um ativo total de R$ 5 bilhões e mais de 15 mil operações de crédito ativas, a cooperativa confirma sua relevância no setor financeiro nacional.
Essa expansão se dá sem perder o foco na essência cooperativista. O atendimento humanizado, a atenção personalizada e a transparência são marcas registradas.
“O associado é dono da cooperativa, e para o dono, trabalhamos com dedicação. Queremos ser a melhor opção de negócios sustentáveis para ele e sua família”, afirma Alcir José Goldoni, presidente executivo da Credicoamo.
Educação financeira
A Credicoamo também aposta na educação financeira, envolvendo desde cedo os filhos e netos dos cooperados, por meio do programa Futuro Coop, que incentiva jovens de 10 a 17 anos a aprenderem a administrar suas finanças com responsabilidade.
Além disso, iniciativas como o cofrinho do planejamento financeiro e a oferta de cartão de crédito virtual reforçam a cultura do cuidado com o dinheiro e a segurança digital.
“Nosso objetivo é levar ao jovem o entendimento sobre organização das finanças, para que ele crie uma base sólida para o futuro. Esse presente vai perdurar por muitos anos.”
Alcir José Goldoni, presidente executivo da Credicoamo.
Segurança e inovação digital
Com 80% das transações bancárias no Brasil sendo feitas em ambiente digital, a Credicoamo não mede esforços para proteger seus associados. Um time dedicado à cibersegurança monitora os sistemas 24h por dia, utilizando autenticação multifator, criptografia e alertas preventivos. Campanhas educativas, como “Tem Cara de Golpe” e “#CliqueConsciente”, também integram o esforço da cooperativa em promover a cultura da segurança.
A recente aquisição da Via Sollus, agora rebatizada como Credicoamo Corretora de Seguros, ampliou a atuação da cooperativa, oferecendo uma gama completa de seguros: agrícola, residencial, de vida, veículos, equipamentos e mais. A integração reforça a missão de entregar soluções completas e personalizadas aos cooperados.
“O seguro representa a continuidade do que o associado construiu ao longo dos anos. É a maneira de proteger sua história e sua família”, afirma Goldoni.
Cooperativismo que transforma
Na Credicoamo, todos cooperam e todos ganham. Com participação ativa nas decisões, os associados não apenas usufruem de produtos financeiros justos, mas também recebem parte dos lucros da cooperativa — as chamadas sobras.
“Pretendemos expandir ainda mais a área de atuação da Credicoamo. É algo que dá certo e tem beneficiado milhares de famílias. É o cooperativismo de crédito contribuindo para o desenvolvimento econômico e social”, finaliza Gallassini.
Mais que uma cooperativa de crédito, a Credicoamo é um agente de transformação econômica e social. E, ao chegar aos seus 36 anos, prova que no cooperativismo, confiança, parceria e propósito caminham juntos – sempre com o associado no centro de tudo.
Cooperativismo de crédito no Paraná tem crescimento recorde e impulsiona o desenvolvimento regional

O cooperativismo de crédito no Paraná tem raízes no início do século 20, mas ganhou força a partir das últimas décadas, com a consolidação de sistemas como Sicredi, Sicoob, Cresol e Uniprime. Hoje, ao lado das cooperativas independentes, essas instituições sustentam um modelo que não apenas oferece serviços financeiros, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável das comunidades.
No contexto do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU em 2025, o Paraná surge como um dos maiores exemplos de como o crédito cooperativo pode transformar realidades. Mais do que números, as cooperativas de crédito mostram que é possível construir um sistema financeiro mais próximo, justo e inclusivo – um verdadeiro motor de desenvolvimento para cidades e regiões.
Com mais de 3,7 milhões de associados, o cooperativismo de crédito no Paraná registra um crescimento de 89% no número de cooperados nos últimos cinco anos, consolidando-se como referência nacional em inclusão financeira e desenvolvimento regional. Os números integram o Cenário do Cooperativismo Paranaense – Ramo Crédito 2024, elaborado pelo Sistema Ocepar, e reforçam a importância estratégica das cooperativas no atendimento à população e no fomento da economia local.
O desempenho das cooperativas de crédito no estado impressiona. Os ativos totais somaram R$ 193,6 bilhões em 2024, enquanto os recursos administrados ultrapassaram R$ 104 bilhões, valor três vezes superior ao registrado em 2019. Já as operações de crédito atingiram R$ 87,6 bilhões, resultado de um sistema sólido que atende tanto pessoas físicas (59,1%) quanto jurídicas (40,9%).
No mesmo período, os depósitos cresceram para R$ 83 bilhões, sendo a maior parte em depósitos a prazo (R$ 62,8 bilhões), seguidos pelos depósitos à vista (R$ 16,2 bilhões) e interfinanceiros (R$ 4 bilhões).
Presença em quase todo o Paraná
A capilaridade do cooperativismo de crédito é outro diferencial. O estado conta hoje com 1.326 pontos de atendimento, o que garante cobertura em 93,7% dos municípios paranaenses. Em 73 cidades, as cooperativas são a única instituição financeira com atendimento presencial, reforçando o papel de inclusão e proximidade com a comunidade.
O relatório do Sistema Ocepar mostra que o ramo de crédito no Paraná gera resultados expressivos também para a sociedade. O valor adicionado em 2024, chegou a R$ 2,78 bilhões, distribuídos entre cooperados, empregados, governo e reinvestimento em capitalização. O setor emprega mais de 23 mil trabalhadores, número que acompanha o avanço do quadro social.
Além disso, os dados indicam maior participação de mulheres no quadro de associados (43,3%), embora os homens ainda representem a maioria (56,7%). A presença de pessoas jurídicas também é significativa: 17,1% do total de cooperados.
Cooperativismo de crédito no Brasil é destaque pela inclusão financeira e desenvolvimento social

As cooperativas de crédito vêm conquistando cada vez mais espaço no sistema financeiro nacional, apresentando números de expansão robustos e reforçando seu papel como motor de desenvolvimento econômico e social. Hoje, são 689 cooperativas de crédito no Brasil, reunindo 20 milhões de cooperados, gerando 121 mil empregos diretos e administrando R$ 989 bilhões em total de ativos.
O impacto desse segmento é visível em diversas frentes. Além de ofertarem todos os serviços disponíveis em uma instituição financeira tradicional — conta corrente, cartões, financiamentos, empréstimos e aplicações —, as cooperativas se diferenciam por um modelo de gestão mais próximo do associado. No cooperativismo, o cooperado não é apenas cliente, mas também dono do negócio, com voz ativa nas decisões e participação nos resultados.
Inclusão financeira e capilaridade
As cooperativas de crédito exercem um papel estratégico na inclusão financeira dos brasileiros. Presentes em todas as regiões do país, são a única alternativa de acesso a serviços bancários em 332 municípios. Com mais de 9 mil pontos de atendimento, o sistema cooperativo possui a maior rede de agências do país, à frente dos grandes bancos.
Essa capilaridade leva cidadania financeira a milhões de brasileiros que antes estavam à margem do sistema, oferecendo não apenas serviços bancários, mas também educação financeira e estímulo ao desenvolvimento local.
Origem e evolução no Brasil
O cooperativismo de crédito surgiu em 1849, na Alemanha, como alternativa aos juros abusivos cobrados pelos bancos da época. No Brasil, a primeira experiência foi em 1902, no Rio Grande do Sul, quando o padre jesuíta Theodor Amstad fundou a Sicredi Pioneira RS, a primeira cooperativa de crédito da América Latina, voltada inicialmente ao atendimento dos pequenos produtores rurais. Mais de 120 anos depois, a instituição permanece ativa e é uma das maiores do país, símbolo da força do modelo cooperativo.
O setor é regulamentado e supervisionado pelo Banco Central do Brasil (BCB). A legislação avançou nos últimos anos com a modernização trazida pela Lei Complementar 196/2022, que ampliou as possibilidades de atuação das cooperativas, permitindo maior engajamento comunitário e novos serviços.
Estrutura e segmentação
De acordo com a Resolução CMN 5.051/2022, as cooperativas de crédito são divididas em categorias que determinam a complexidade das operações que podem realizar:
- Clássicas (71%) – realizam operações de crédito e captação à vista e a prazo;
- Capital e Empréstimo (19%) – limitadas a operações de crédito até o valor do capital social;
- Plenas (10%) – podem atuar em operações mais sofisticadas, como aplicações financeiras de maior porte.
Essa diversidade permite atender desde pequenos produtores rurais e microempreendedores até grandes empresas, sempre com foco em taxas justas e fortalecimento das economias locais.
Resultados para os cooperados
Um dos grandes diferenciais do cooperativismo é a forma de distribuição dos resultados. Em 2024, as cooperativas de crédito brasileiras registraram mais de R$ 15 bilhões em sobras, recursos que retornam diretamente aos cooperados, proporcionalmente à movimentação financeira de cada um.
Outro fator de segurança é a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que assegura até R$ 250 mil por CPF, mesmo valor garantido para investidores em bancos tradicionais.
Além disso, os associados se beneficiam de taxas mais acessíveis, atendimento personalizado e participação democrática. As assembleias anuais definem os rumos da instituição, reforçando a lógica de que o cooperado é, ao mesmo tempo, cliente e dono.
Relevância crescente
O patrimônio líquido das cooperativas de crédito já supera R$ 98,9 bilhões, e o setor mantém trajetória de expansão contínua. O número de associados, por exemplo, saltou de 10,7 milhões para 20,1 milhões em cinco anos, evidenciando a confiança crescente dos brasileiros nesse modelo.
Mais do que oferecer serviços financeiros, o cooperativismo de crédito contribui para manter pequenos negócios ativos, gerar emprego e renda, apoiar produtores rurais e garantir que o desenvolvimento chegue às comunidades mais distantes.
Guiadas por princípios de solidariedade, equidade e sustentabilidade, as cooperativas de crédito comprovam que é possível aliar eficiência econômica a impacto social.

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