
Guga: ‘Se eu tivesse parado por seis meses, minha carreira teria durado mais tempo’
Ao Estadão, astro do tênis relembra despedida, elogia autocuidado de Bia Haddad e vê Fonseca como rival de Alcaraz e Sinner no futuro. Crédito: Bruno Accorsi e Bruno Nogueirão | Estadão
Elena Rybakina costuma ser uma pedra no sapato da líder do ranking, Aryna Sabalenka. Nesta sexta-feira, porém, a belarussa conseguiu pela primeira vez na história, despachar a oponente cazaque nas quartas de final do WTA 1000 de Wuhan em sets diretos – tinha sete triunfos por 2 a 1 e outras cinco derrotas. A 20ª vitória consecutiva no torneio durou somente 1h25, com duplo 6/3.
“Temos uma história realmente enorme uma contra a outra”, admitiu Sabalenka ainda em quadra. “Sempre grandes batalhas, sempre me levando ao limite para conseguir a vitória”, frisou, surpresa ao vencer, desta vez, sem sustos.

Sabalenka está nas semifinais do WTA de Wuhan. Foto: Adek Berry / AFP
Em busca do tetracampeonato, Sabalenka iniciou a partida apostando no serviço e fez um jogo igual até o 4 a 3, quando finalmente conseguiu um break point na partida (abriu 15 a 40 na verdade). E quebrou na segunda oportunidade. Depois, aproveitou o terceiro set point para fechar em 6 a 3.
O segundo set começou de maneira diferente e, com duas quebras, a líder do ranking abriu logo 4 a 1. Permitiu que a rival do Casaquistão devolvesse uma das quebras, mas abriu 5 a 3 e no primeiro match point, fechou, derrubando o serviço da adversária pela terceira vez na parcial.
Na semifinal, terá uma oponente com a qual costuma se sair bem: Jessica Pegula. A norte-americana lutou muito para virar diante da checa Katerina Siniakova, parciais de 2/6, 6/0 e 6/3. Será o nono confronto entre Sabalenka e a 6ª do ranking e a vantagem é grande, de 8 a 2 com quatro vitórias consecutivas.