
“Informo que não estarei atendendo pedidos de oração pela Odete Roitman. Trata-se de uma personagem de novela, e por mais marcante que seja na memória popular, a oração cristã deve sempre se dirigir a pessoas reais e a situações concretas de nossa vida e fé”, ressaltou.
Até o dia 17 de outubro, data em que vai ao ar o último capítulo de “Vale tudo”, a novela manterá o suspense sobre quem matou Odete Roitman. Nas redes sociais, internautas se dedicam a juntar “pistas” que esclareçam o assassinato da vilã. Uma das apostas é de que a personagem permanece viva, vivíssima — e que ela teria arquitetado a própria morte para curtir dias de descanso, longe da família, enquanto todos acham que ela não mais existe.
Mas tudo isso é pura ficção, como reforça o padre Cleber Pagliochi. O pároco se surpreende com o fato de que precisa lembrar, para alguns fiéis, a diferença entre ficção e realidade. Mas sem deixar de lado a graça. “Sigamos rezando pelos que sofrem, pelos que lutam, pelos que precisam de consolo e esperança — e também para que a ficção nunca substitua a compaixão verdadeira que nasce do Evangelho. Com gratidão, bom humor e fé, acrescentou ele, no informe aos frequentadores da igreja.