
A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) apareceu, no cenário nacional, com a segunda menor taxa de pobreza e o terceiro maior rendimento médio domiciliar per capita entre as regiões metropolitanas brasileiras. Os dados foram revelados nesta quinta-feira (02/10) pelo Boletim Desigualdade nas Metrópoles, estudo produzido pelo Observatório das Metrópoles, PUC-RS e UFRJ.
Quando analisada a renda dos 40% mais pobres da população, a Grande Curitiba apresenta desempenho mais alto. Este grupo possui renda per capita média de R$ 941 mensais, valor superior à média nacional das regiões metropolitanas, que é de R$ 670.
A taxa de pobreza na RMC atingiu 11% da população em 2024, conforme dados do IBGE. Apenas a Grande Florianópolis apresenta índice menor, com 6,8%. Já a média entre as regiões metropolitanas brasileiras é de 19,4%. Em 2021, a taxa em Curitiba era de 18,2%. A extrema pobreza também mostrou recuo na região, passando de 2,5% em 2021 para 1,7% em 2024.

Rendimento médio per capita na Região Metropolitana de Curitiba
No quesito rendimento médio per capita, a RMC alcançou a marca de R$ 3.078, ficando atrás de Brasília (R$ 3.276) e Florianópolis (R$ 3.528). Em 2021, esse valor era de R$ 2.156, representando aumento de 43% em três anos.
Atualmente, quase 40% da população brasileira — mais de 80 milhões de pessoas — vive em alguma região metropolitana.
Dados de Curitiba
Olhando apenas para a capital paranaense, Curitiba registrou crescimento das camadas de maior renda e redução dos estratos mais pobres. A cidade tornou-se a capital com a maior participação da classe C no país, com 40,9% da população nesse estrato social. Os dados são do estudo Classes de Renda no Rio, divulgado em junho pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com base em informações do IBGE. Curitiba aparece à frente de Goiânia (38%), Palmas (37,9%) e Campo Grande (37,4%).
Entre 2020 e 2023, a elevação da renda e a redução da pobreza em Curitiba resultaram no ingresso de 27,7 mil pessoas na classe C, além do aumento de 13,5 mil pessoas na classe A e 15,6 mil na classe B. As classes mais pobres diminuíram: cerca de 14,3 mil pessoas deixaram as classes D e E no período.

Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.