
O litoral paranaense recebeu nesta quarta-feira (20) o litoral paranaense recebeu uma notícia que marca um novo capítulo na história religiosa da região. A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o Papa Leão XIV nomeou Dom Paulo Alves Romão como novo bispo da diocese de Paranaguá.
Atualmente bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Paulo retorna às suas raízes paranaenses. Nascido em Barra do Jacarezinho, no Paraná, em 6 de abril de 1964, ele agora assume o pastoreio da comunidade católica de Paranaguá, tendo Nossa Senhora do Rosário como padroeira e guia espiritual.
A trajetória de dom Paulo é marcada por uma sólida formação acadêmica e vasta experiência pastoral. Formado em Filosofia pela Faculdade Eclesiástica João Paulo II e em Teologia pelo Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese do Rio de Janeiro, ele ainda conquistou os títulos de mestre e doutor em Teologia Sistemática pela PUC-Rio.
Sua ordenação como presbítero aconteceu em 28 de junho de 1997, na mesma Catedral Metropolitana de São Sebastião onde, 20 anos depois, seria ordenado bispo auxiliar do Rio de Janeiro. Na ocasião de sua nomeação episcopal, em 7 de dezembro de 2016 pelo Papa Francisco, escolheu como lema “Vivere Christus” (Viver para mim é Cristo), expressão que resume sua dedicação à vida religiosa.
Antes de receber o chamado para o episcopado, dom Paulo construiu uma trajetória diversificada: foi diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano São José, professor universitário na PUC-Rio e no Instituto Superior de Teologia, responsável pelo Movimento Comunhão e Libertação, diretor do Departamento de Ensino Religioso, além de liderar a Pastoral da Educação na Arquidiocese do Rio de Janeiro.
No Regional Leste 1 da CNBB, dom Paulo é referencial em áreas estratégicas: Pastoral das Escolas Católicas, Pastoral Universitária e Novas Comunidades, demonstrando sua conexão com a educação e as novas expressões de fé dentro da Igreja.
A Presidência da CNBB enviou uma calorosa saudação ao novo bispo de Paranaguá, destacando a importância da comunhão eclesial, conforme ensinamento do próprio Papa Leão XIV: “Por este caminho somos chamados a caminhar, olhando precisamente para Pedro e Paulo, porque todos temos necessidade desta fraternidade. A Igreja precisa dela, as relações entre os leigos e os presbíteros, entre os presbíteros e os Bispos, entre os Bispos e o Papa precisam dela; assim como precisam dela a vida pastoral, o diálogo ecumênico e a relação de amizade que a Igreja quer manter com o mundo. Empenhemo-nos em fazer da nossa diversidade um laboratório de unidade e comunhão, de fraternidade e reconciliação, para que cada pessoa na Igreja, com a sua história pessoal, aprenda a caminhar junto dos outros”.
A mensagem foi assinada por Dom Jaime Cardeal Spengler, Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da CNBB, junto com os demais membros da diretoria da entidade: Dom João Justino de Medeiros da Silva, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa e Dom Ricardo Hoepers.

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