O bitcoin (BTC) opera em alta e supera os US$ 120 mil nesta sexta-feira (3). No acumulado dos últimos sete dias, o BTC salta 10,4%, ao passo que o ether (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo, dispara 14,9%.

Deste modo, o excelente início de mês traz perspectivas de um forte “uptober”, como é chamado informalmente o mês de outubro pelos criptoentusiastas. O trocadilho existe porque o período é tradicionalmente de alta para as criptomoedas.

Às 10h24 (horário de Brasília) o bitcoin sobe 1,1% em 24 horas, cotado a US$ 120.526, conforme dados do CoinGecko. Em reais, o bitcoin tem alta de 1,4% a R$ 644.568, de acordo com valores fornecidos pelo Cointrader Monitor. Já o ether, moeda digital da rede Ethereum, avança 2,1% a US$ 4.488.

Entre as altcoins, o XRP, token de pagamentos internacionais da Ripple, sobe 1,7% a US$ 3,02. A solana (SOL), por sua vez, registra ganhos de 1,9% a US$ 230,06 e o BNB (token da Binance Smart Chain) avança 5,4% a US$ 1.114,20.

O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo atualmente é de US$ 4,23 trilhões.

Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget, em um cenário otimista não seria exagero projetar o bitcoin buscando novas máximas históricas ainda em outubro. “Se o ritmo atual de valorização se mantiver, é plausível ver o ativo mirando a região dos US$ 130.000 nas próximas semanas”, afirma.

Prado diz que as próximas resistências relevantes do ponto de vista técnico estão em US$ 121.500, US$ 124.000 e US$ 127.000. “Uma quebra consistente desses níveis aumentaria as chances de o mercado acelerar rumo ao patamar histórico.”

Já o analista de criptoativos Beto Fernandes aponta que o mercado está precificando impactos muito pequenos do “shutdown” do governo dos Estados Unidos. “Inclusive, não há qualquer sinal de mudança na perspectiva de mais um corte de juros por lá na reunião do [Comitê Federal de Mercado Aberto] Fomc no final deste mês”, destaca.

Nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 627,2 milhões. Foi o quarto pregão consecutivo de entrada de capital neste tipo de fundo.

O principal responsável pelo fluxo comprador foi o IBIT, da BlackRock, com US$ 466,5 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas.

Entre os ETFs de ether, foi registrado um fluxo positivo de US$ 307,1 milhões, acumulando também uma sequência de quatro pregões de saldo comprador. O principal alvo da entrada de recursos foi o ETHA, da BlackRock, com US$ 177,1 milhões.

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